Corpo de estudante da UFSCar que desapareceu em cachoeira é encontrado após 7 dias de buscas
08/01/2025
Camila de Almeida Neves, de 24 anos, sumiu na zona rural de São Carlos (SP) no dia 2 de janeiro. Corpo estava enroscado em tronco de árvore perto de local onde ela sumiu. Veja local onde corpo de estudante da UFSCar foi encontrado em São Carlos
O corpo da estudante da UFSCar Camila de Almeida Neves, de 24 anos, foi encontrado, na tarde desta quarta-feira (8), após 7 dias de buscas. A jovem estava desaparecida desde o dia 2 de janeiro na Cachoeira do Santana, em São Carlos (SP). (veja o local onde ela foi encontrada no vídeo acima).
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Uma força-tarefa com homens dos Bombeiros, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal (GCM) e voluntários fazia as buscas pela jovem desde o dia do desaparecimento. O corpo foi encontrado na água, a cerca de 10 metros de onde a jovem teria desaparecido.
A Polícia Civil aguarda laudo do Instituto Médico Legal (IML) e acredita em afogamento.
Local onde corpo de jovem foi encontrado em São Carlos
Corpo de Bombeiros
Como corpo foi localizado
Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Fábio Rissato, o corpo estava enroscado em um tronco grande de árvore e não estava no fundo.
“Nós já tínhamos andado de 7 a 12 quilômetros distante de onde ela teria se afogado. Então por volta da 13h, resolvemos fazer contato com a CPFL para segurar o fluxo da água para realizarmos uma última tentativa de mergulho mais fundo. E quando mergulhamos nós sentimos um pedaço de madeira e vimos que tinha alguma coisa ali. E em seguida vimos o corpo”, disse.
A Polícia Civil informou que teve acesso a um vídeo que mostra que a jovem se afogou e a investigação está perto de ser concluída.
"No aparelho há uma imagem que aparece bem a vítima sendo arrastada pela correnteza. Ele [namorado] não tinha percebido. Por parte da Polícia Civil nós aguardaremos o laudo [do IML). Todos os indícios apontam para um afogamento", afirmou o delegado João Fernando Batista.
O corpo foi levado para o IML para exame necroscópico e ainda não há informações sobre o velório e enterro.
Bombeiro explica como corpo foi encontrado:
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Buscas
Desde o desaparecimento da estudante, as equipes se empenhavam em encontrar a jovem. Mergulhadores, cães farejadores e até o helicóptero Águia da PM auxiliaram. Nesta manhã, as equipes buscavam no rio Jacaré-Guaçu por aproximadamente dez quilômetros.
Segundo o voluntário Paulo Saldanha, foram usados caiaques e botes infláveis para ajudar nas buscas. "A gente tem olhado margem, mato tombado porque quando ela se acidentou o rio estava bem mais alto do que está hoje”, disse durante a manhã.
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Em entrevista ao g1 na terça (7), a irmã de Camila definiu como “desesperador” a espera por notícias sobre o paradeiro da jovem.
O voluntário também relatou a dificuldade do trabalho. “É difícil sair do rio. Tem os pontos que você consegue acessar, mas tem uma boa parte do rio que você não consegue sair de dentro dele. Essa dificuldade de acesso tanto para poder ser feita essa busca quanto para a pessoa chegar lá”, explicou o voluntário.
Desaparecimento
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acidade on
O trabalho para localizar Camila, que estudava biologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), começou na tarde de quinta-feira, após o namorado comunicar a polícia o desaparecimento da jovem.
De acordo com o boletim de ocorrência, a estudante estava com o namorado, de 31 anos, com quem se relacionava há cerca de um mês. Ele contou que os dois foram à cachoeira com a intenção de passar o dia.
O namorado procurou a polícia para comunicar o desaparecimento. Ele disse que começou a gravar o banho de Camila, mas ela desapareceu repentinamente.
Investigações
O delegado João Fernando Baptista, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), disse ao g1 nesta terça-feira que a polícia já ouviu o namorado e pessoas próximas a jovem. Além disso, os celulares do casal foi apreendido.
“Cabe ressaltar que até o momento não há indícios de crime. Ou seja, tudo indica que se trata de um caso de afogamento acidental”, disse o delegado.
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